Século XX

Século XX

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Os primeiros trinta anos

Virgilio Calegari: Inauguração solene da Exposição Agroindustrial de 1901 pelo Presidente do Estado Borges de Medeiros e sua comitiva
Construção do Cais Mauá, 1921

O Paço Municipal em 1920

Virgilio Calegari: O velódromo, onde o público se reunia para apreciar os ciclistas. Até os anos 1920 em Porto Alegre o ciclismo foi um esporte praticado quase exclusivamente pela elite
Na virada do século Porto Alegre passou a ser vista como o cartão de visitas do Rio Grande do Sul, idéia perfeitamente alinhada com os propósitos do Positivismo, corrente filosófica abraçada pelos governos estadual e municipal, e por isso a cidade deveria transmitir uma impressão de ordem e progresso. Para transformar a idéia em fato, a Intendência iniciou um enorme programa de obras públicas, que foram apoiadas em larga medida pelo governo estadual, circunstância favorecida pela Constituição de 1891, que na prática entregava ao estado grande poder sobre os municípios, a ponto de Borges poder impor modificações na Lei Orgânica municipal, restringindo a atuação do Intendente. Partia do Governador a indicação do Intendente, e Borges sucessivamente escolheu José Montaury para a chefia da cidade, elogiando sua capacidade de administrar às claras, minorar o sofrimento dos pobres e refrear a ganância dos capitalistas. A fim de melhor controlar o processo desenvolvimentista, o município atraiu para si a responsabilidade sobre muitos serviços públicos, como o fornecimento de água encanada, iluminação, transporte, educação, policiamento, saneamento e assistência social, em um volume que ultrapassava em muito o hábito da época e superava o que faziam na mesma altura São Paulo e Rio de Janeiro.[30]
Para fazer face à despesa, o governo passou a tomar empréstimos no exterior, iniciando a acumulação de significativa dívida externa. Entre 1909 e 1928 a cidade pediu empréstimos no valor de 600 mil libras esterlinas mais quase 10 milhões de dólares, além de ter de arcar com a contratação de um grande número de novos funcionários públicos.[30] Esse programa de governo, o Plano Geral de Melhoramentos, resultou também em uma onda de construções públicas de caráter monumental, renovando a paisagem urbana segundo a estética do ecletismo, a qual, por influência da prestigiada comunidade alemã, foi rapidamente imitada pelas elites para a construção de seus novos palacetes. Foi quando se ampliou o porto num projeto vasto e ambicioso, e se ergueram alguns dos mais significativos e luxuosos prédios públicos da capital, na chamada "fase áurea" da arquitetura portoalegrense, alguns desses edifícios sendo carregados de simbolismos éticos, sociais e políticos, que se revelavam mais conspicuamente na decoração alegórica das fachadas. São exemplos bem ilustrativos dessa tendência o Palácio Piratini, o Paço Municipal, a Biblioteca Pública, o Banco da Província, os Correios e Telégrafos, e a Delegacia Fiscal, boa parte deles construídos pela parceria entre o arquiteto Theodor Wiederspahn, o engenheiro Rudolf Ahrons e o decorador João Vicente Friedrichs, todos de origem alemã.[31][3]
Essa evolução urbanística acompanhava o surgimento de uma nova cultura burguesa, estimulada pelo afluxo de novos migrantes e imigrantes, agora incluindo judeus, espanhóis, ingleses, franceses, platinos e outros; pela introdução de novas tecnologias na área dos transportes e engenharia, e pela consolidação de uma elite capitalista, o que tornou a sociabilidade e os espaços urbanos mais complexos, exclusivos e diversificados.[32] Ao mesmo tempo, a indústria se fortalecia e começava a substituir definitivamente as manufaturas e o artesanato e a posição central de Porto Alegre no comércio de todo o estado já estava firmemente consolidada.[3]
Contudo, os investimentos da administração pública se concentraram na área limitada pelos distritos 1, 2 e 3, o entorno do centro histórico, enquanto que os novos bairros operários, como o São João e Navegantes, ficaram à espera de melhorias na infraestrutura.[32] A despeito de inegáveis e significativos avanços, a administração castilhista foi alvo de crescente número de críticas, tanto por suas inconsistências, fracassando por exemplo no campo da habitação popular, como por seu continuísmo dogmático e conservador, embora Montaury fosse muito respeitado por sua probidade administrativa e estimado como pessoa.[30]
O custo social de tanto progresso e tantos empreendimentos públicos de grande magnitude foi da mesma forma grande. Manifestos operários vinham sendo registrados desde o fim do século XIX, e em 1906 estourou na cidade a primeira greve geral do operariado. Como analisou Petersen, prevalecia a ideia de que a questão social no Brasil ainda não se manifestara com a gravidade com que o fizera em outros países, mas já se sabia que as pesadíssimas condições de trabalho na indústria na virada do século, não só em Porto Alegre mas em todo o Brasil, eram potencialmente geradoras de conflitos sociais.[33][34] De fato, às vezes até se assemelhavam à escravidão, com homens e mulheres obrigados a atuar em ambientes insalubres, com uma jornada longa, recebendo baixo salário e sofrendo de seus patrões e capatazes intimidações, humilhações, privações diversas e até castigos físicos. Crianças não eram poupadas e trabalhavam quase como adultos, mas recebiam ainda menos e eram espancadas frequentemente.[35][34]

Fábrica guardada por milícia da Intendência durante as greves de 1917
Embora os políticos já soubessem da tensão que se acumulava entre os trabalhadores e empresários, a propaganda oficial, tentando cooptar os descontentes para sua própria causa, oferecia sua visão ufanista dos acontecimentos e por um lado os elogiava dizendo que o operariado era "a força ativa e permanente no seio das vastas oficinas elaboradoras dos progressos industriais.... e vivia em feliz harmonia com um regime que lhe assegura a igualdade, tão perfeita quanto a praticada nas sociedades mais avançadas", mas também fazia questão de salientar o caráter pacífico de nosso povo e alegava que em Porto Alegre "não falta trabalho para quem tem decidida vontade de trabalhar".[36] Não surpreende que a fundação de um partido operário em Porto Alegre em 1908 tenha sido encarada pelos setores dominantes e conservadores, incluindo-se aqui a Igreja Católica, como uma ameaça ao "espirito público", condenada na imprensa paternalisticamente como uma falsa utopia, uma quimera inspirada pelo desprezado Socialismo, e recomendavam aos operários calma, ordem e prudência, mas o movimento, ainda que colorido por várias vertentes ideológicas que às vezes conflitavam, foi forte e unido o bastante para agregar imediatamente a maioria da classe operária e se irradiar para todo o estado, assumindo relevância política crítica.[33][37] Outras greves se sucederam em rápida sequência: padeiros em 1913, marmoristas em 1914, pedreiros e padeiros em 1915, pedreiros, tecelões, calceteiros e padeiros em 1916. O clima entre os trabalhadores na cidade era de descontentamento geral, ao mesmo tempo em que a Intendência, alarmada, reforçava os efetivos policiais.[38]
Outras vozes, de outro lado, louvavam as iniciativas corajosas dos trabalhadores, depositando nelas grandes esperanças de reforma trabalhista e social, e convocavam a participação compreensiva da classe dominante neste processo, até para seu próprio proveito.[33] A insatisfação dos opositores do Castilhismo se extremou por fim na violenta Revolução de 1923, que tentou apear Borges do poder em meio a uma grave crise econômica estadual e evidências de fraudes eleitorais. Borges permaneceu, mas a Constituição Estadual foi reformada, retirando o poder do Governador de nomear Intendentes e impedindo sua reeleição para dois mandatos consecutivos. Com isso em 1924 José Montaury deu lugar a Otávio Rocha. Neste momento Porto Alegre já tinha 190 mil habitantes.[26][30]

Panorâmica da Praça da Alfândega reurbanizada, em 1929


O primeiro ônibus de Porto Alegre, 1926.
Otávio Rocha, também castilhista, empenhou-se ainda mais para a reforma da cidade, desejando transformá-la em uma "nova Paris". O projeto urbano já passava a ser consideravelmente determinado pelo rápido aumento no número de veículos circulantes. Em 1927 já havia três mil automóveis em Porto Alegre, número inferior apenas ao da frota de São Paulo. Desta forma, seu programa enfatizava o aspecto de circulação, sendo prevista a construção de avenidas largas, bulevares e rótulas e, para isso, especialmente na área central, foram derrubados dezenas de antigos casarões e cortiços decadentes, que simbolizavam pobreza e atraso, ao mesmo tempo em que se incrementava diversos outros equipamentos e serviços públicos. Tais reformas, no entanto, aumentaram o endividamento da capital obrigando à criação de uma série de novos impostos: sobre as profissões, os divertimentos, o comércio e a indústria, a caridade, a conservação de ruas e estradas, os serviços de coleta de lixo e aferição de pesos e medidas.[26][39]
Também foi iniciada uma campanha de "saneamento moral" do centro, com o combate à prostituição, à mendicância, ao jogo e ao alcoolismo. Como se percebe, o centro histórico junto ao lago a esta altura justificava a renovação pois já parecia degradado, fazendo com que a elite passasse a abandoná-lo como lugar de moradia e transferisse suas residências para zonas novas como os futuros bairros Independência e Moinhos de Vento. Também contribuíram para uma nova distribuição urbana a criação de vários loteamentos e a instalação de linhas de ônibus.[40]
Na cultura também houve realizações notáveis nos primeiros trinta anos do século XX. Segundo Maria Teresa Baptista,[13]
"Os ideais positivistas não se restringiram às esferas da política e da religião, também influenciaram no plano cultural. Como consequência disso, inaugura-se o Teatro Polytheama (1898), o Arquivo do Estado (1906), e muitos outros estabelecimentos que mostravam o interesse do governo pelas diversas áreas da vida social e intelectual do Estado republicano. [13]
Em 1901 foi fundada a Academia Rio-Grandense de Letras, agregando muitos jornalistas, poetas e escritores, como Caldas Júnior, Marcelo Gama, Alcides Maia e Mário Totta. Logo em seguida se fundou o primeiro museu do estado, o Museu Júlio de Castilhos, criado em 1903 para abrigar objetos que vinham sendo coletados desde 1901 e estavam depositados nos pavilhões construídos para a 1ª Exposição Agropecuária e Industrial.[41] No mesmo ano ocorreu o primeiro evento inteiramente dedicado às artes, o Salão de 1903, promovido pela Gazeta do Commercio. Este salão, segundo Athos Damasceno, foi "o primeiro certame a dar às artes do Rio Grande do Sul um estatuto de autonomia ... legitimando-as como objeto de aprovação e distinção social".[20]


Estudantes no atelier do Instituto de Artes em 1925, com os professores Luis Augusto de Freitas, Libindo Ferrás e Francis Pelichek

Concerto do Club Haydn em 1931.
Outro marco foi fundação em 1908 do Instituto Livre de Belas Artes, antecessor do atual Instituto de Artes da UFRGS, incluindo cursos de música e artes plásticas, que concentraria a produção de arte na capital e seria no estado praticamente a única referência institucional significativa até meados da década de 1950 nos campos do estudo, ensino e produção de arte. O Instituto "foi criado por amadores da arte como culminância do projeto civilizatório formado pelas escolas superiores livres e que constituíram a origem da primeira universidade na região", mas logo profissionais se juntariam e "assumiriam sua condição de agentes, passando a expressar a autonomia da arte, valendo-se do seu lugar institucional".[42] No Instituto ensinaram alguns do nomes mais notórios da pintura local desse início de século, como Oscar Boeira, Libindo Ferrás e João Fahrion, junto com artistas de fora como Eugênio Latour, Francis Pelichek e Luiz Maristany de Trias, preparando um corpo discente majoritariamente feminino.[20]
Na música o Club Haydn, mesmo formado em sua maioria por amadores, desempenhava papel importante organizando muitos recitais, divulgando autores europeus e brasileiros, complementando as temporadas do Theatro São Pedro, onde se apresentaram astros como Arthur Rubinstein e Magda Tagliaferro e se encenou a primeira ópera gaúcha, Carmela, de José de Araújo Viana, e o ensino qualificado ministrado pelo Instituto de Belas Artes, onde atuavam o mesmo Viana junto com Max Brückner, Tasso Corrêa e Olinto de Oliveira. Em 1925 foi criada a Banda Municipal de Porto Alegre, rapidamente se tornando uma favorita do público, executando concertos de repertório erudito ao ar livre e em teatros.[43] No mesmo ano apareceu o Centro Musical Porto-Alegrense, que associava praticamente todos os profissionais da música da cidade e deu origem à Sociedade de Concertos Sinfônicos, em 1927, e na década seguinte ao primeiro sindicato da categoria.[25][26]

Time do Grêmio em 1932, campeão estadual

Sede antiga da Faculdade de Engenharia, hoje integrando os prédios históricos da UFRGS
Despontam mais nomes de peso na literatura e na poesia, como Augusto Meyer, Dyonélio Machado e Eduardo Guimarães, além de a atividade da Biblioteca Pública do Estado, reinaugurada com grandes ampliações em 1922, contribuir significativamente para dinamizar as letras locais.[20] O cinema se tornava uma moda extremamente popular, a ponto de se tornar hegemônico no cenário sociocultural, apesar das críticas que recebia por supostamente ser uma "arte inferior" e uma "escola de vícios", e provocar a degeneração do "bom gosto" artístico da população,[44] e o esporte já contava com clubes como o Grêmio e o Internacional, que seriam grandes forças no futebol brasileiro anos mais tarde.[45]
Também começava a dar frutos positivos a atividade das primeiras faculdades, instaladas no ocaso do século XIX: Farmácia e Química em 1895, Engenharia em 1896, Medicina em 1898 e Direito em 1900.[3] Por causa disso, começava a se destacar uma outra categoria social: a dos estudantes. No relato de Nilo Ruschel, o estudante, em geral pertencendo à elite, pretendia através do preparo em um curso superior ascender socialmente dedicando-se mais tarde à política, ao funcionalismo público e às profissões liberais, e desta forma...
".... aflorava, levantando a cabeça por sobre a massa popular. Buscava destacar-se do vulgo por seus valores próprios, quando não mais precisava buscar em São Paulo, Rio ou Recife, o canudo de doutor. Não havia universidade, mas já nascia o espírito universitário.... uma plêiade seleta de jovens, irrequietos e combativos.... No linguajar predominava o sotaque fronteiriço. Como erva rasteira, brotava entre as pedras da rua como que um panache nativo, uma ufania de casta, temperada no guasquear do minuano. E isso se insinuava em tentativas de exteriorização, de identificação".[46]


O Príncipe Custódio
A cultura popular também se transformou com o significativo aumento no número de imigrantes de várias partes do mundo, que contribuíram para dar a Porto Alegre uma feição mais cosmopolita, mas também foram causa de diversos conflitos com os antigos residentes. A influência dos imigrantes se manifestada de muitas formas, desde a introdução de novos hábitos de culinária até a popularização de novas gírias, com a formação de comunidades com costumes próprios. As crônicas da época citam diversos personagens populares muito conhecidos na cidade, como o "Ratinho", um músico ambulante e ator de rua, o "pretinho Adão", vendedor de jornais que exibia suas habilidades acrobáticas e era sempre acompanhado pelo cego "Alemãozinho", e a "Maria Chorona", uma personificação das mulheres das camadas populares que lutavam pela sobrevivência em pequenos ofícios de rua, herdeiras da tradição das quitandeiras e lavadeiras e que ganharam seu apelido pelo estilo lamurioso ou sensacionalista de seus pregões. As mulheres nesta época, aliás, iniciavam sua independência da tutela masculina e ganhavam - a custo, diga-se - o espaço público, às vezes adotando comportamentos ostensivamente transgressores como fumar e trazer os cabelos curtos.[47]
Outra figura popular que no começo do século XX criou um folclore ao seu redor e que merece lembrança pela sua singularidade e influência foi Osuanlele Okizi Erupê, príncipe negro do Reino do Benin. Aqui conhecido como Príncipe Custódio, era um refugiado político de seu país. Protegido e sustentado pelos ingleses, depois de uma longa perambulação chegara a Porto Alegre, onde em 1901 com sua família fixou residência, ou, melhor dizendo, uma pequena corte, na rua Lopo Gonçalves. O príncipe tinha recursos e era uma personalidade extravagante e misteriosa; era poliglota, dizia-se que tinha poderes de cura, conhecia as ervas medicinais, presidia ritos religiosos e segundo boas fontes teria dado assistência espiritual, além de aconselhamento em assuntos de governo, a poderosos políticos da época, incluindo Júlio de Castilhos, Borges de Medeiros e Getúlio Vargas. Costumava sair de passeio em uma carruagem, organizava festas que duravam três dias onde comparecia a elite local, dava abrigo e ajuda a quem pedisse e de imediato atraiu para si autoridade de líder na comunidade negra de Porto Alegre. Ao falecer em 1936, uma multidão compareceu ao enterro.[48]

Manifestações populares em Porto Alegre apoiando a Revolução de 30

Abertura da avenida Borges de Medeiros e construção do viaduto Otávio Rocha

Arquitetura dos anos 1930: o desaparecido Mercado Livre, e ao fundo o Palácio do Comércio, ainda existente

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