Décadas de 1940 e 1950

Décadas de 1940 e 1950

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Em 1940 o município contava com cerca de 385 mil habitantes e seus índices de crescimento eram positivos para a indústria, a construção civil, a educação, a saúde, a eletrificação, o saneamento, o movimento portuário, os transportes e as obras de urbanização. A ligação rodoviária e aérea com o centro do Brasil foi incrementada, e a rede ferroviária para o interior do estado se expandia.[58] Segundo Olavo Ramalho Marques, José Loureiro da Silva, sucessor de Bins, é lembrado como um dos grandes responsáveis pela modernização da cidade, afastando-a de uma herança colonial obsoleta e conduzindo-a a um estatuto de metrópole – ou ao menos preparando-a para isso. Iniciando seu governo sob o Estado Novo de Getúlio Vargas, foi nomeado por este para a prefeitura e governou com a Câmara Municipal fechada, numa transição que esteve longe de ser pacífica. Entretanto foi um governante popular, e mesmo sendo homem de confiança de Getúlio, através do que poderia exercer um poder autoritário, decidiu criar o Conselho do Plano Diretor, que propôs um novo modelo de organização urbana com a definição de uma planta radial e descentralizada, a fim de solucionar os perenes engarrafamentos que já se verificavam no centro, pois as reformas anteriores do Plano Geral de Melhoramentos se ressentiam da falta de uma atribuição mais coerente e funcional do uso do solo para as várias atividades humanas.[3][59]

O Arroio Dilúvio antes da canalização
Em sua gestão se realizaram marcos urbanísticos e infraestruturais importantes como a construção da Ponte da Azenha e a canalização do Arroio Dilúvio, que causava muitas enchentes, a abertura de grandes avenidas como a Farrapos, a Salgado Filho e a André da Rocha, bem como o prolongamento das avenidas Borges de Medeiros e João Pessoa. Para isso foi necessária a demolição de inúmeros outros casarões antigos do centro, fazendo inflacionar os aluguéis e diminuindo a oferta de moradia para as classes populares, expulsando-as para bairros mais distantes.[60]
Outro aspecto interessante de sua administração foi a intensificação dos debates em torno da definição de uma versão oficial da história da cidade, estabelecendo-se como seu marco inicial a concessão das terras ao sesmeiro Jerônimo de Ornellas, e não o início efetivo do povoamento. Para isso foi auxiliado pelo Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul, coordenado pelo historiador Walter Spalding, culminando na publicação do primeiro estudo histórico de fôlego sobre Porto Alegre, o livro de Spalding Porto Alegre: biografia duma cidade (1941), com mais de 700 páginas e farta documentação anexa,[59] obra que na verdade foi mais do que uma conquista cultural, também foi um ato político, pretendendo legitimar sua administração e exaltar os avanços e o futuro brilhante da cidade.[61]
Um dos acontecimentos mais marcantes desses vinte anos foi a grande enchente de 1941, que deixou 80 mil flagelados, inaugurando uma nova postura em relação ao Guaíba. Desde então a cidade passaria a se isolar progressivamente do seu lago.[62][63] Evento importante foi o início da mobilização dos negros com a fundação em 1943 da União dos Homens de Cor, que cinco anos mais tarde já estaria ramificada por mais dez estados da Federação.[64] Também a II Guerra Mundial obrigou a adaptações. As dificuldades impostas ao comércio internacional criaram escassez de vários bens, mas por outro lado estimularam o surgimento de novas indústrias, principalmente metalúrgicas, químicas e tecelagens, em torno das quais se formam núcleos de novos bairros, em especial na zona norte, na área da várzea do rio Gravataí, povoados por uma população em grande parte proveniente do interior do estado, atraída pela acelerada demanda por mão-de-obra. O fim da Guerra liberou a importação de veículos e o uso de gasolina, verificando-se a expansão da frota privada e pública, dinamizando os serviços de transporte coletivo. Em vista da insuficiência de recursos para atender às crescentes necessidades sociais, a prefeitura lançou mão do expediente de ampliar a área legal da zona urbana, possibilitando o aumento na taxação e abrindo vastas áreas ao loteamento, o que se revelou contraproducente, pois tornando urbanos terrenos rurais muito distantes do centro densificado e urbanizado, se obrigava a estender até lá os serviços públicos, com custos excessivamente altos. Com isso os sistemas de transporte, saneamento e água encanada enfrentaram uma crise adaptativa. O perfil da cidade mudava rápido sob a pressão do crescimento, e o explosivo aumento populacional dos anos 1940, quando se passou dos 350 mil habitantes, exigia rápidas atitudes no planejamento das zonas residenciais em expansão, exigindo a concepção de soluções em grande escala. No fim da década o inchaço populacional já mostrava sua face sombria, com a presença de vários focos de favelização nas periferias e o crescimento da violência e da marginalização.[3]

O Palácio Farroupilha

Glênio Bianchetti: Jogo do osso, xilogravura, 1955. Acervo do MARGS. Exemplo da arte regionalista de cunho social praticada pelo Clube de Gravura e que se tornou importante para a renovação das artes gráficas brasileiras[65]
Iniciando os anos 1950 se firmava como dominante a influência do Modernismo arquitetônico e neste intervalo se ergueram grandes prédios públicos de linhas modernas mais atualizadas e internacionais, como o Palácio Farroupilha para sede da Assembléia Legislativa,[66] e o Palácio da Justiça. Dentre outros projetos modernistas de interesse nessa fase pode-se citar também o Hipódromo do Cristal,[67] o Hospital Fêmina, a sede antiga do Aeroporto Salgado Filho, a Faculdade de Farmácia da UFRGS e diversos prédios residenciais como o Jaguaribe e o Esplanada.[68]
Outro prefeito que marcou época foi Ildo Meneghetti, muito estimado. Em suas duas administrações deixou obras importantes, priorizando a habitação popular, exemplificada na Vila do IAPI, que hoje é patrimônio cultural do município,[69] melhorando o abastecimento e o transporte coletivo, onde se destaca, em 1953, a encampação do serviço de bondes, até então controlado pela Eletric Bond and Share, e a partir daquela data oferecido pela Companhia Carris Porto-Alegrense, empresa pública municipal. Era getulista, continuando de certa forma a longa tradição iniciada no estado por Júlio de Castilhos e que servira de inspiração para o próprio Getúlio Vargas. Quando este se suicidou no Rio em 1954, ocorreram violentas manifestações de rua na cidade, que acabaram com os Diários Associados sendo incendiados pela multidão. Em seguida assumiu a prefeitura Leonel Brizola, confirmando o Trabalhismo do PTB no poder e iniciando sua própria "escola" política.[2]
No fim dos anos 1950 o centro urbano já estava repleto de edifícios de altura considerável e a cidade já podia ser perfeitamente considerada uma das grandes capitais do Brasil, com uma variada rede de serviços e uma economia muito ativa.[3][70] Com cerca de 400 mil habitantes, já realizara sua primeira Feira do Livro,[71] dispunha de um museu especialmente dedicado às artes, o MARGS, uma universidade federal, a UFRGS, ouvia os concertos de sua nova orquestra sinfônica, a OSPA, e nomes como Mario Quintana, Aldo Obino, Lupicínio Rodrigues, Dante de Laytano, Aldo Locatelli, Manuelito de Ornelas, Paixão Côrtes, Walter Spalding, Bruno Kiefer, Túlio Piva, Barbosa Lessa, Armando Albuquerque, Ado Malagoli, Ângelo Guido e o Clube de Gravura de Porto Alegre, entre muitos outros, já se haviam tornado referência nos campos da literatura, poesia, historiografia, tradicionalismo e folclore, artes plásticas, música e crítica de arte.[72]

João Fahrion: Nu com luva, 1949. Exemplar típico da arte mais erudita praticada na cidade na passagem para a década de 1950, temperando o modernismo com doses de classicismo.[73] Acervo do MARGS
Nesta altura a Rua da Praia se tornara um dos pontos mais glamurosos da cidade, onde desfilava a elite entre cinemas, cafés e lojas de artigos finos. Na verdade, nesta época pareceu se consagrar definitivamente o papel que a Rua da Praia já vinha desempenhando na cultura urbana desde muito antes, o de coluna vertebral e principal artéria de circulação de bens e ideias da cidade, centro aglutinador e irradiador de tendências e cultura, e emblema de identidade para os portoalegrenses. Passara até ela mesma a se tornar um tema ou cenário recorrente na produção cultural da cidade.[74]
Porém, como disse Monteiro, a visão idílica que ainda hoje se tem dos anos 50 em Porto Alegre, os chamados "anos dourados", com sua efervescência cultural, com os famosos bailes da Reitoria da UFRGS, as lambretas da "juventude transviada", o crescimento econômico, a estabilidade social e os novos hábitos de consumo e entretenimento, geralmente não leva em conta o aprofundamento das diferenças sociais entre as classes e a segregação que aconteceu neste período, fato revelado pela rápida expansão das favelas e pela "higienização" dos bairros nobres para uso exclusivo das elites.[75]
Também no encerramento dos anos 1950 foi implantado enfim o primeiro Plano Diretor de Porto Alegre, composto por Edvaldo Paiva e Demétrio Ribeiro com base na Carta de Atenas, e que se amparou por uma legislação específica. Para Helton Bello com este Plano se acentuou a verticalização da cidade, fazendo Porto Alegre
".... conhecer o maior crescimento edilício de sua história, o que alterou significativamente a morfologia urbana.... Os princípios básicos do Modernismo passaram a compor um instrumento legal através de parâmetros para a estruturação da cidade. Tais padrões consistiam na racionalização das atividades, das vias e na instituição de índices urbanísticos (densidade, potencial construtivo do lote, recuos e altura predial), que foram sendo aplicados segundo o crescimento das áreas urbanizadas. [51]


Referências

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