Décadas de 1960 e 1970

Décadas de 1960 e 1970

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre

Francisco Stockinger: Xilogravura, 1954, Acervo do Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli

Palácio Piratini
Enquanto isso, na passagem para a década de 1960, a vida boêmia da capital reunia expressivo e influente grupo de intelectuais e produtores artísticos alinhados ao Existencialismo e ao Comunismo, o que lhe emprestava um forte colorido político. Eram montadas regularmente peças teatrais de vanguarda, em abordagens polêmicas e desafiadoras; as artes plásticas mostravam uma arte realista/expressionista de cunho social, que por vezes adquiria um tom até panfletário - destacando-se a atuação de grandes artistas como Francisco Stockinger, Vasco Prado e Iberê Camargo - e a Livraria Vitória se tornava a maior arena de discussão filosófica e política.[2]
Paralelamente, Loureiro da Silva ganhava outra vez a prefeitura com o propósito de sanear suas finanças. Fez também grandes investimentos em obras, concluindo o calçamento de 150 ruas, construindo 18 praças públicas e obtendo, junto ao governo de Jânio Quadros, recursos para o saneamento da bacia do Arroio Dilúvio e para a pavimentação da Avenida Ipiranga. Na área de educação, inaugurou 85 novos prédios escolares e deixou em andamento outros 27.[2]
Entretanto, no governo de Jânio os ânimos políticos nacionais se extremaram pela forte polarização entre a Direita e a Esquerda, o que se refletiu dramaticamente na cidade também. Por ocasião da renúncia de Jânio em 25 de agosto de 1961, que gerou uma crise institucional no Brasil, Brizola, agora governador, iniciou a articulação do movimento da Legalidade, em acordo com várias lideranças políticas, sindicais e estudantis, organizando uma grande passeata, mas no dia 27 a Rádio Gaúcha foi silenciada por uma intervenção militar. De imediato Brizola requisitou a Rádio Guaíba e iniciou uma rede radiofônica pela Legalidade. No dia seguinte o governo federal ordenou o bombardeio do Piratini e foi enviada uma força naval para intervir no estado. Novas manifestações populares apoiaram o movimento, que contava com o aval da Igreja Católica e do próprio comando do III Exército. A esta altura o palácio estava cercado de barricadas. Contudo, os soldados encarregados do bombardeio negaram-se a cumprir a ordem, com o que o palácio foi salvo.[2]
Os acontecimentos se precipitavam. João Goulart, sucessor de Jânio, tomou medidas populistas que descontentaram os setores dominantes, o medo do Comunismo enfim triunfou e Porto Alegre foi o palco de importantes movimentos políticos que levaram à concretização do golpe militar de 1964, comandados pelo então governador Ildo Meneghetti a partir do Piratini. Novamente o povo se manifestou, exibindo-se em vários comícios e passeatas, tanto pró como contra o golpe, às vezes enfrentando a repressão da Brigada Militar, ocorrendo centenas de prisões. Assim que os militares asseguraram o seu predomínio, com o apoio dos Estados Unidos, que estava pronto para intervir caso houvesse resistência, impuseram um programa de censura sistemática a todas as expressões contrárias. Políticos foram cassados, fecharam os sindicatos, jornais foram interditados e vários professores da UFRGS foram demitidos e perseguidos.[2][79] Ao mesmo tempo as perseguições se estendiam à esfera religiosa, com a repressão dos cultos afro.[80]

A Elevada da Conceição, percebendo-se o sufocamento do edifício Ely. Em determinado ponto a Elevada passa a menos de três metros do segundo andar do edifício

A imponente sede antiga da Caixa Econômica Federal em Porto Alegre, demolida nos anos 70

Evento da semana de debates culturais e de repúdio à ditadura militar na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. Na mesa, da esquerda para a direita: Porfírio Peixoto, Rogério Mendelski, André Forster, Pedro Simon, Raimundo Pereira, Edgar Vasques e Zuenir Ventura. O último integrante da mesa não foi identificado. Foto de Luis Geraldo Melo, 1975
Thompson Flores, assumindo a Prefeitura em 1969, fez um governo caracterizado por grandes obras, em especial na área dos transportes, favorecido pelo surto econômico do Milagre Brasileiro, quando o PIB do país ascendia numa média vertiginosa de 11,2% ao ano.[2] Desativou o bonde e incentivou o transporte automotivo. Construiu seis grandes viadutos, mas a abordagem tecnicista dos projetos como regra desconsiderou a vontade popular na priorização dos investimentos e aspectos elementares de paisagismo urbano - veja-se o caso paradigmático da destruição do entorno e da perspectiva do Edifício Ely, um importante prédio histórico, com a construção da Elevada da Conceição, uma intervenção urbanística brutal em pleno centro histórico. Nesse afã progressista desapareceram inúmeros edifícios antigos, alguns de grande significado histórico e arquitetônico.[2][81][82] Durante sua gestão também ocorreram a inauguração do Parque Moinhos de Vento e da nova Estação Rodoviária, a criação do bairro popular da Restinga, a construção de um grande complexo viário de ligação entre as zonas Leste e Sul através do centro histórico, além da construção do Muro da Mauá, entre a avenida Mauá e o cais do porto, obra destinada a evitar enchentes mas que até hoje tem sua utilidade contestada, além de ser acusada de impedir o acesso da população à orla do Guaíba.[82] Mesmo assim foi homenageado pouco antes de morrer com a Medalha do Mérito Urbanístico.[83]
Teve de enfrentar, por outro lado, o primeiro protesto público de natureza ecológica em Porto Alegre, que repercutiu nacionalmente;[84] as primeiras mobilizações da sociedade em defesa do patrimônio histórico, da continuidade da memória urbana e da preservação dos espaços tradicionais de socialização comunitária centrados em áreas e edifícios históricos, como por ocasião da ameaça de demolição do Mercado Público,[85][86] e muitas reclamações da população por causa das obras viárias se desenvolvendo em simultâneo por toda parte, que tumultuavam o trânsito e provocavam prejuízos diversos para as economias privadas, entre eles disputas a respeito do valor pago pelas inúmeras desapropriações necessárias para realizar os empreendimentos e os transtornos causados pela transferência compulsória de muitos moradores para outras áreas.[87]
Esse período foi marcado pela crescente insatisfação com a situação política do Brasil. A ditadura militar recrudescia, combatendo com bombas de fumaça e tropas de choque as greves e os vários protestos locais contra o regime.[2] Na Assembleia Legislativa muitos parlamentares se pronunciaram repetidamente contra a perseguição política, os maus tratos e até torturas que os numerosos presos políticos recebiam e a repressão das manifestações de rua organizadas por estudantes e sindicatos. De fato, diante da censura da maior parte das notícias sobre tais acontecimentos, a palavra pública de um deputado muitas vezes foi a única fonte de informações para a população em geral sobre o que se passava na cena política, e a única força que podia mobilizar as autoridades em direção a uma explicação ou à solução de algum impasse. O ambiente social, de qualquer forma, era dominado pela tensão e o medo. Por outro lado, os políticos favoráveis ao regime militar organizavam eventos e comemorações de apoio, especialmente em cada 31 de março, aniversário do golpe, louvando o que viam como as suas conquistas, tais como a manutenção da ordem e da tranquilidade pública.[88]
Nesse ambiente rigorosamente controlado a vida intelectual independente sobrevivia principalmente em guetos. Talvez o mais importante deles tenha sido a célebre "Esquina Maldita", no bairro Bom Fim, onde se encontram a Avenida Oswaldo Aranha e a Rua Sarmento Leite, junto ao campus central da UFRGS. De acordo com Nicole dos Reis, ela foi....
".... um ponto de discussão das questões políticas locais e nacionais pelos intelectuais e artistas da época. Era um surgimento de um espaço de contestação em um bairro, o Bom Fim, que é citado.... como o principal ponto de sociabilidade dos componentes desta rede social". [89]
Juremir Machado da Silva complementa, reforçando sua importância, dizendo que ela foi um espaço em que....


Britto Velho: Pintura nº 2, 1977, acervo do MARGS. Exemplo de uma arte renovada pela influência do pop, da abstração e do conceitualismo, síntese que dominou a cena artística nos anos 70 e que muitas vezes expressou opiniões políticas
".... intensificou-se as lutas pela emancipação da mulher, fortaleceu-se o respeito pelos homossexuais, combateu-se o machismo, viveram-se radicalmente os sonhos das relações abertas e da liberdade sexual. Ou seja, partiu-se para a defesa das diferenças. Pela Esquina Maldita, Porto Alegre mergulhou na pluralidade cotidiana, caminhou em direção ao direito à singularidade e aprofundou-se no exame e na recusa do conservadorismo moral". [89]
Nestas décadas também se observou uma retomada na discussão sobre a história da cidade e do estado - uma tendência de revisão das histórias locais que era visível em outras partes do Brasil - quando as universidades, nomeadamente a PUC-RS e a UFRGS, assumiram a liderança deste processo através da criação da disciplina de História do Rio Grande do Sul nos níveis de graduação e pós-graduação em História, articulando-se contudo a outras instituições historiográficas sediadas em Porto Alegre, como o Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul. O resultado dessas iniciativas foi a proliferação de livros, crônicas e ensaios sobre a História local, de biografias de vultos históricos, e de estudos bibliográficos sobre autores riograndenses.[90]
Enquanto os administradores, os políticos, os intelectuais e artistas, os historiadores, os jornalistas, construíam cada qual suas versões dos acontecimentos nos anos 60 e 70, o panorama social da cidade nesta fase não poderia ser completo não fosse a existência de alguns preciosos relatos de integrantes da população de mais baixa renda, os párias da História, para quem "civilização" era uma coisa distante. Uma destas vozes solitárias foi Zeli Barbosa, nascida em 1941, negra, com educação primária, mãe de cinco filhos, nos anos 60 moradora da zona mais pobre da Ilhota. Na década de 1970, já morando na Restinga em condições um pouco melhores, resolveu narrar por escrito, em um português arrevezado, sua difícil experiência de vida na Ilhota, marcada pelo preconceito racial, pela pobreza, doença, violência, sub-habitação e sub-emprego, pela falta de assistência médica e de infra-estrutura urbana, uma situação que para muitos ainda hoje é a triste realidade cotidiana.[91] Disse:
"Somente agora depois de muitos anos é que me deu vontade de escrever, pois dizem que recordar é viver e só agora eu vivo realmente. Naquela época, a cada momento que passava, eu morria lentamente.... pra mim devia ser um lugar lembrado com carinho e saudades, pois foi o lugar em que nasceu um dos melhores compositores de serestas noturnas, o nosso Lupicínio Rodrigues.... e pensando nisso é que digo, deveria pensar na Ilhota com carinho, no entanto pensando no horror e com tristeza porque lá passei os piores momentos de minha vida.... (A casa) era minúscula e não dava nem pra se mexer. Sentar no quintal era a última coisa que se podia pensar, pois o odor fétido das fossas em cada casa, ou melhor, em cada quintal, existia três ou quatro fossas e mais lixo e banhados com toda espécie de detritos que formavam os piores odores possíveis. Muitas vezes não dava nem pra dormir ou almoçar, tal o mau cheiro.... E outra coisa era pior, quando a água subia com a chuva, em cada quintal havia pelo menos quatro ou três patentes com fossa, já que não existia encanamento e transbordavam saindo tudo de dentro e misturando com a água, que na maioria das vezes entrava dentro das casas.... era doloroso ver os estragos depois que tudo passava. Daí eu voltava a ter a ilusão de trazer tudo arrumadinho. Quando menos se esperava, vinha uma chuva e pronto, lá se ia toda minha ilusão de ficar naquele lugar.... achava que ele (o marido) não queria sair de lá por causa da mulherada ali existente, porque mulher, cachaça e samba não faltava, brigávamos eu e meu marido como animais.... Na Ilhota moravam umas prostitutas que me ajudaram muito quando os meus filhos eram pequenos.... quando eu saía para o trabalho, a Maria me dizia que eu podia deixar as crianças com ela, e eu não tinha mesmo com quem deixar, não me fazia de rogada e deixava com ela.... Morte e prisões, era o mais natural dos acontecimentos, logo que fui para lá.... a gente via tanta coisa chocante e tão horríveis que transmitia para nossos espíritos aquele malefício...."[92]
Guilherme Socias Villela sucedeu Thompson Flores em 1975 e permaneceu no poder até 1983. Em sua gestão a polícia de repressão perpetrou na cidade, em 1978, o sequestro de dois ativistas políticos uruguaios, Lilian Celiberti e Universindo Diaz, ato flagrado por dois jornalistas e que acabou tendo efeito bombástico na opinião pública nacional, desencadeando uma viva polêmica ao longo de todo um ano, que serviu, como disse Heinz, como....
".... um teste sobre quais seriam os limites que a sociedade deveria impor aos excessos autoritários dos órgãos repressivos e ao seu acobertamento.... A CPI, instalada em 24 de março de 1979 (para estudar o caso), tornou-se o epicentro de uma das derradeiras batalhas políticas entre os que sustentavam o patrimônio político-autoritário remanescente dos tempos mais difíceis da ditadura e uma oposição que não mais se constrangia face à multiplicação de versões improváveis e ao acobertamento de expedientes autoritários".[93]


O Centro Administrativo do Estado do Rio Grande do Sul, iniciado em 1976, com um grupo escultórico de Carlos Tenius em primeiro plano, de 1974, representando a colonização açoriana; formam ambos um conjunto monumental que hoje é um dos cartões-postais da cidade
Entre muitos debates e protestos, mas se esforçando para manter o diálogo aberto com a Câmara de Vereadores, Villela governou até a fase de afrouxamento da ditadura e início de redemocratização. Por outro lado, além de implementar diversas obras importantes de infraestrutura, ele introduziu uma nota nova na administração municipal valorizando a questão do meio ambiente e o convívio social. Em suas duas gestões foram inaugurados o Parque Marinha do Brasil, o Parque Maurício Sirotski Sobrinho, o Parque Vinte de Maio e o Parque Mascarenhas de Moraes, além de 35 novas praças e ampliações no Parque Moinhos de Vento e no Parque Farroupilha, totalizando o plantio de 1,15 milhão de árvores em oito anos de governo. Criou o Brique da Redenção, o Centro Municipal de Cultura e a primeira Secretaria Municipal do Meio Ambiente, pioneira no Brasil. Foi o autor da Lei do Impacto Ambiental, que dispõe sobre a prevenção e o controle da poluição no município. Em seu mandato foi referendado o novo Plano Diretor em 1979, onde os princípios modernistas continuavam em geral válidos num desdobramento da Carta de Atenas, embora algumas inovações fossem introduzidas, tais como uma inspiração no modelo das superquadras empregado em Brasília e uma maior participação da comunidade nas decisões através de Conselhos Municipais.[51][94] A fisionomia da cidade, porém, empobreceu, pois a qualidade geral das novas edificações decaiu e, salvo rara exceção, como o prédio do Centro Administrativo do Estado, não pôde ocupar o lugar icônico de tantas edificações históricas valiosas que haviam sido destruídas.[81] Seja como for, na abertura da década de 1980 a cidade possuía mais de 1,1 milhão de habitantes. Era definitivamente uma metrópole.[95]



Referências

  1. A Cidade, Secretaria Municipal de Turismo
  2. Costa, Eimar Bones da (ed). História Ilustrada do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Já Editores, 1998
  3. Macedo, Francisco Riopardense de. Porto Alegre: Origem e Crescimento. Porto Alegre: Prefeitura Municipal, 1999
  4. IBGE. População residente, em 1º de abril de 2007
  5. Ludwig, Fernando. Em busca de outras democracias: a democracia participativa de Porto Alegre. Revista Autor, Mai-2009
  6. Câmara, Sebastião da. Carta ao Vice-Rei Luiz de Vasconcelos e Souza, de 22 de dezembro de 1780. In: Noal Filho, Valter Antonio & Franco, Sérgio da Costa. Os viajantes olham Porto Alegre: 1754/1890. Santa Maria: Anaterra, 2004, p. 22
  7. Saint-Hilaire, Auguste de. Viagem ao Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Martins Livreiro, 2002. pp. 27-47
  8. Saint-Hilaire, p. 40
  9. Flores, Moacyr. Porto Alegre no século XIX. IN Dornelles, Beatriz. Porto Alegre em destaque: história e cultura. EDIPUCRS, 2004. pp. 41-43
  10. Flores, pp. 44-45
  11. Noal Filho, Valter Antonio. Os viajantes olham Porto Alegre: 1754-1890. Santa Maria: Anaterra, 2004. pp. 95-96
  12. Noal Filho, pp. 105-106
  13. Baptista, Maria Teresa Paes Barreto. José Lutzenberger no Rio Grande do Sul: Arquitetura, Ensino, Pintura (1920-1951). Porto Alegre: PUC-RS, 2007
  14. Noal Filho, p. 110-111
  15. Flores, pp. 45-
  16. Franco, Sérgio da Costa. Guia Histórico de Porto Alegre. Porto Alegre: EDIUFRGS, 2006. pp. 15-19.
  17. Zanini, Maria Catarina Chitolina. Um olhar antropológico sobre fatos e memórias da imigração italiana. Mana, Rio de Janeiro, v. 13, n. 2, out. 2007
  18. Histórico. Sociedade PolôniaPoa, acesso 28 de agosto de 2010
  19. Flores, p. 48
  20. Damasceno, Athos. Artes Plásticas no Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Globo, 1971.
  21. Moreira, Maria Eunice (coord). Narradores do Partenon Literário. Primeiros Textos, Vol. 3. Instituto Estadual do Livro, Porto Alegre, 2002.
  22. Franco, p. 307
  23. Gomes, Paulo César Ribeiro. Alguns Comentários sobre Pedro Weingärtner. IN 19&20, Rio de Janeiro, v. III, n. 3, jul. 2008
  24. Carvalho, Ana Maria Albani de. A Paisagem em Pedro Weingärtner (1853 - 1929): algumas hipóteses de trabalho. IN 19&20, Rio de Janeiro, v. III, n. 3, jul. 2008
  25. Corte Real, Antônio. Subsídios para a História da Música no Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Movimento, 1984
  26. Franco, Sérgio da Costa. Guia Histórico de Porto Alegre. Porto Alegre: EdiUFRGS, 2006
  27. Bastos, Ronaldo Marcos. O Velódromo e o Circo das Touradas. Câmera 2, acesso 07.04.11
  28. Flores, p. 48
  29. Monteiro, Charles (2004). Porto Alegre no século XX: crescimento econômico e mudanças sociais. IN Dornelles, Beatriz. Porto Alegre em destaque: história e cultura. EDIPUCRS, p. 52
  30. Bakos, Margaret (1998). Marcas do positivismo no governo municipal de Porto Alegre. Revista de Estudos Avançados, 12, 1998. Scientific Electronic Library Online
  31. Weimer, Günter. Theo Wiederspahn, Arquiteto. EDIPUCRS, Porto Alegre, 2009.
  32. Monteiro (2004), pp. 52-54
  33. Almeida, Marlene Medaglia. Na trilha de um andarengo: Alcides Maya, 1877-1944. EDIPUCRS, 1994. pp. 85-93
  34. Batalha, Cláudio. Limites da Liberdade: trabalhadores, relações de trabalho e cidadania durante a Primeira República. IN Libby, Douglas Cole & Furtado, Júnia Ferreira. Trabalho livre, trabalho escravo: Brasil e Europa, séculos XVIII e XIX. Annablume, 2006. pp. 97-109
  35. Bilhão, Isabel. Rivalidades e solidariedades no movimento operário: Porto Alegre, 1906-1911. EDIPUCRS, 1999. p. 56
  36. Bilhão, pp. 36-39
  37. Isaia, Artur Cesar. Catolicismo e autoritarismo no Rio Grande do Sul. EDIPUCRS, 1998. pp. 206-212
  38. Bakos, Margaret (1996). Porto Alegre e seus eternos intendentes. EdiPUCS, 1996. p. 92
  39. Grill, Igor Gastal. Parentesco, redes e partidos: as bases das heranças políticas no Rio Grande do Sul. Porto Alegre: EdiUFRGS, 2003
  40. Monteiro (2004), pp. 54-55
  41. Museu Júlio de Castilhos - um século contando a história gaúcha. Revista Museu
  42. Simon, Círio. Origens do Instituto de Artes da UFRGS - Etapas entre 1908-1962 e Contribuições na Constituição de Expressões de Autonomia no Sistema de Artes Visuais do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: PUC, 2003.
  43. Secretaria Municipal da Cultura de Porto Alegre. Histórico da Banda Municipal de Porto Alegre
  44. Steyer, Fábio Augusto. Cinema, imprensa e sociedade em Porto Alegre (1896-1930). EDIPUCRS, 2001, pp. 253-254
  45. A história do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense Portal Oficial do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense
  46. Monteiro, Charles (2006a). Porto Alegre e suas escritas: história e memórias da cidade. EDIPUCRS, pp. 450-451
  47. Monteiro (2006a), pp. 426-435; 442
  48. Silva, Maria Helena Nunes da. O Príncipe Custódio e a Religião Afro-gaúcha. Recife, dissertação de mestrado em Antropologia, UFPe, 1999
  49. Pacheco, Ricardo de Aguiar. A modernidade envolve o campo político: representações e práticas do processo eleitoral na Porto Alegre da década de 1920. Revista Brasileira de História, vol.25 no.50 São Paulo Jul/Dez. 2005
  50. Monteiro (2006a), p. 458
  51. Bello, Helton Estivalet. Modelos, planos e realizações urbanísticas em Porto Alegre. ArquiteturaRevista. UNISINOS, nº 2, vol. 2, jul-dez 2006
  52. Luz, Luiz Fernando da & Oliveira, Ana Rosa de. Espaços de lazer e cidadania: o Parque Farroupilha, Porto Alegre. Arquitextos 053, Portal Vitruvius
  53. Monteiro (2004), p. 56
  54. Monteiro (2006a), pp. 40-46
  55. Mostra Revista do Globo 1929 - 1939. Exposição virtual. Ex-Libris
  56. Simon, Círio. Origens do Instituto de Artes da UFRGS. Porto Alegre: PUC-RS, 2006, p. 306
  57. Ferraretto, Luiz Artur. Rádio no Rio Grande do Sul: anos 20, 30 e 40: dos pioneiros às emissoras comerciais. Editora da ULBRA, 2002, pp. 228-230
  58. Monteiro (2006a), p. 38
  59. Marques, Olavo Ramalho. As Demandas de Memória: O impasse acerca da história oficial de Porto Alegre e o papel da fotografia nas comemorações do bi-centenário da cidade, no mandato de Loureiro da Silva (1937-1943). Porto Alegre: UFRGS, sd.
  60. Monteiro (2004), pp. 56-58
  61. Monteiro (2004), p. 58
  62. Enchente de 1941, o Rio Grande sob as águas. Conselheiro X, o jornal eletrônico do bairro Jardim Botânico de Porto Alegre, Brasil. 31/07/2006
  63. Monteiro (2004), p. 59
  64. Silva, Joselina da. A União dos Homens de Cor: aspectos do movimento negro dos anos 1940 e 50. Scientific Electronic Library Online
  65. Renato Rosa & Décio Presser. Dicionário de Artes Plásticas no Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Editora da Universidade, 1997
  66. Visita virtual ao Palácio Farroupilha
  67. Almeida, Guilherme Essvein de. Arquitetura Moderna em Porto Alegre: do arcaísmo ao barroco. Jornada de Pesquisa e Extensão, 2008. ULBRA/Santa Maria
  68. Bernardes, Dalton Roberto Pacheco. Jaguaribe e Esplanada: o edifício de apartamentos modernista e um novo paradigma habitacional em Porto Alegre. Porto Alegre: UFRGS, 2003
  69. Degani, José Lourenço. Tradição e modernidade no ciclo dos IAPs, o conjunto residencial do Passo D'Areia e os projetos modernistas no contexto da habitação popular dos anos 1940 no Brasil. UFRGS, 2004
  70. Eneida Ripoll Ströher. A habitação coletiva na obra do arquiteto Emil Bered, na década de 1950, em Porto Alegre. UFRGS, 1998
  71. História da Feira do Livro. Porto Cultura
  72. Dois amantes na Rua da Praia dos anos 1950. Jornal Folha da Tarde, 10 de agosto de 2002
  73. Fahrion (1898 - 1970). Enciclopédia Itaú Cultural, 13/06/2005
  74. Monteiro (2006a), pp. 463-465
  75. Monteiro (2004), p. 61
  76. A Estátua do Laçador. HJOBrasil, acesso 9 abr 2011
  77. Descobrimos o gaúcho social. Entrevista com Paixão Cortes. Revista Extra Classe, ano 4, n° 35, setembro de 1999
  78. Oliven, Ruben George. Em busca do Tempo Perdido: o movimento tradicionalista gaúcho. Portal da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais
  79. Contexto Histórico Anterior ao Golpe de 64. Acervo da Luta Contra a Ditadura, acesso 10 abr 2011
  80. Moura, Tatiana Pintos. As relações entre o Estado e as religiões afro-brasileiras durante a ditadura militar (1964-1985). FAPA, sd
  81. Kiefer, Marcelo. Cidade: memória e contemporaneidade: ênfase: Porto Alegre - 1990/2004. Porto Alegre: UFRGS, 2006
  82. Morre Thompson Flores, ex-prefeito de Porto Alegre. Zero Hora, 09/11/2008
  83. Morre Thompson, o prefeito das obras viárias. Jornal PoaBoa 10-Nov-2008
  84. Becker, Sérgio.Um Testemunho do Primeiro Protesto Ecológico. Revista Agir Azul Memória nº 13
  85. Galvani, Walter. O nosso Mercado. Jornal do Mercado
  86. Monteiro (2004), pp. 69-70
  87. Monteiro (2006a), pp. 342-344
  88. Heinz, Flávio (org). O Parlamento em Tempos Interessantes: breve perfil da Assembleia Legislativa e de seus deputados, 1947-1982. IN Os 170 Anos do Parlamento Gaúcho, vol. III. Porto Alegre: Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, 2005. pp. 60-62
  89. Reis, Nicole Isabel dos. Rede Social e Movimento Cultural em Porto Alegre sob uma Perspectiva de Memória e Geração. UFRGS, 2007
  90. Monteiro (2006a), pp. 329-331
  91. Monteiro, Charles (2006b). Outras narrativas da cidade: orelato autobiográfico de Zeli de Oliveira Barbosa em Ilhota: testemunho de uma vida. IN Lopes, Antônio Herculano; Velloso, Mônica Pimenta & Pesavento, Sandra Jatahy. História e linguagens: texto, imagem, oralidade e representações. 7Letras, 2006. pp. 98-99
  92. Monteiro (2006b), pp. 102-107
  93. Heinz, pp. 66-67
  94. Dib, João Antonio. Guilherme Socias Villela. Jornal do Comércio, 07/04/2011
  95. Estimativas IBGE
  96. Kiefer, Flávio. Plano Diretor e Identidade Cultural em Porto Alegre. Arquitextos, Portal Vitruvius
  97. Lisboa, Matheus Correa & Bagolin, Izete Pengo. Comportamento das atividades setoriais nos municípios gaúchos entre 1970 e 2000. IN Ensaios FEE. Porto Alegre, v. 30, Número Especial, p. 483-516, out. 2009p. 489
  98. Monteiro (2004), pp. 69-73
  99. Busatto, Cézar & Feijó, Jandira. A era dos vagalumes: o florescer de uma nova cultura política. Editora da ULBRA, 2006. pp. 74-75
  100. Tatsch, Cristiano. Gestão com responsabilidade. Jornal Zero Hora, 4 de fevereiro de 2009
  101. Magalhães, Clóvis. Qualidade em Gestão Pública. Agência de Comunicação Social da PMPA
  102. Quevedo, Júlio. História Compacta do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Martins Livreiro, 2003
  103. Tatsch, Cristiano. Gestão com responsabilidade. Jornal Zero Hora, 4 de fevereiro de 2009
  104. Magalhães, Clóvis. Qualidade em Gestão Pública. Agência de Comunicação Social da PMPA
  105. Quevedo, Júlio. História Compacta do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Martins Livreiro, 2003
  106. Bakos, pp. 185-189
  107. Jacks, Nilda Aparecida; Goellner, Rene & Capparelli, Sérgio. TV, família e identidade: Porto Alegre "fim de século". EDIPUCRS, 2006. p. 73
  108. Monteiro (2004), p. 73
  109. Secretaria Municipal da Cultura de Porto Alegre. Tombamentos
  110. Secretaria Municipal da Cultura de Porto Alegre. Equipe do Patrimônio Histórico e Cultural
  111. Cadernos de Restauro II: Capela Nosso Senhor Jesus do Bom Fim. Porto Alegre: Prefeitura Municipal, 1989
  112. Jacks, Goellner & Capparelli. p. 224
  113. Lopes, Poliana. O Movimento Diretas Já e a Cobertura do Jornal Zero Hora: uma Análise a partir da Agenda-Setting. Monografia de conclusão do curso de Especialização em História, Comunicação e Memória do Brasil Contemporâneo. Feevale, 2007. pp. 3-16
  114. Rossini, Miriam de Souza. Diferentes Concepções do Popular no Cinema Brasileiro. IN Tunico, Amâncio. Estudos de cinema Socine IX. Annablume Editora, 2008. p. 361
  115. Os Filmes. Página da Casa de Cinema de Porto Alegre. Acesso 15 set 2010
  116. Bulhões, Maria Amélia. A Roda da Fortuna: O Modernismo se consolida e emergem seus Primeiros Questionamentos. IN Gomes, Paulo (org.) Artes Plásticas no Rio Grande do Sul: Uma Panorâmica. Porto Alegre: Lahtu Sensu, 2007. pp. 129-135
  117. Instituto Estadual de Artes Visuais. Projeto João Fahrion: 10 Anos. Porto Alegre: IEAVI, 1999. Catálogo de exposição.
  118. Carvalho, Ana Albani de. Arte Contemporânea no Acervo do MARGS: uma abordagem da produção artística realizada no RS durante os anos 1980 e 90. Catálogo da exposição Curadorias de Acervo: anos 1980/90. Porto Alegre: MARGS, 2000.
  119. Silva, Caroline da. Por trás da cultura. Jornal da UFRGS, Nov. ano XII, nº 113
  120. Acampamento Farroupilha confirma expectativas. Agência POA Multimídia, 19/09/2008
  121. Procissão homenageia padroeira de Porto Alegre. Agência POA Multimídia, 30/01/2009
  122. Silveira, Sheila Messerschmidt da. Contribuição ao Estudo dos Espaços de Consumo Cultural na Cidade de Porto Alegre: A identidade do Brique da Redenção. Iluminuras - Revista Eletrônica de Divulgação Científica. UFRGS, 2007
  123. Fórum Social Mundial - Histórico
  124. Secretaria Municipal da Cultura. Relação das obras do projeto Monumenta em Porto Alegre
  125. Cidade prepara homenagem a João Paulo II. Diário Oficial de Porto Alegre, Ano X – Edição 2.505 – Sexta-feira, 8 de Abril de 2005
  126. Movimento Dutra vs. Dutra. Jornal Extra Classe, acesso 8 abr 2011
  127. MST cobra reforma agrária em frente ao Palácio Piratini. Agência Brasil, 19/09/2006
  128. Passeata dá visibilidade à crise salarial enfrentada pelos servidores. Jornal Brigadiano, 2ª quinzena de março de 2004, p. 3
  129. Dziedricki, Maurício. Porto Alegre, cidade da maturidade. Agência de Comunicação Social da PMPA
  130. Magalhães, Clóvis. Porto Alegre no Green Forum. Agência de Comunicação Social da PMPA
  131. Atlas Socioeconômico do RS
  132. Jornal O Sul de 1 de novembro de 2007