História recente

História recente

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O Plano de 1979 não foi inteiramente bem-sucedido em sua aplicação. Estabelecendo novos índices construtivos, as mudanças deram origem a uma série de atritos entre moradores das zonas residenciais e deles com o poder público e com agentes imobiliários, pela autorização de espigões em áreas de predominância térrea, rompendo o tecido residencial de alguns bairros tradicionais por edifícios de até 20 pavimentos. A polêmica levou a uma nova reformulação da legislação nos anos 1980, quando se entendeu definitivamente que para favorecer um crescimento geral harmonioso seria necessário aprofundar a questão urbanística atraindo outras áreas do saber para a discussão, possibilitando a formulação de soluções mais dinâmicas, realistas e adaptáveis ao perfil cada vez mais fluente da cidade, e levando em conta aspectos de memória coletiva, identidade cultural e convívio humano. O êxito das propostas nesse sentido, que se sucederam à medida que os anos passavam, incluindo novas revisões do Plano Diretor, tem-se revelado contudo muito controverso, com avanços e recuos.[96]
Ainda nos anos 80 a cidade passou por um processo de descentralização, por vários fatores conjugados: o despovoamento do seu antigo distrito industrial, formado na região do centro, ao longo de uma tendência de declínio da atividade industrial na cidade em favor do crescimento do setor de serviços;[97] a construção de diversos grandes centros comerciais nos bairros, e o deslocamento de diversos órgãos administrativos estaduais e municipais para fora do centro. Ao mesmo tempo a área central começou a se despovoar de residentes e do comércio de luxo, iniciando um período de declínio e degradação. A década seguinte teve um de seus marcos principais na criação do sistema administrativo do Orçamento Participativo, iniciado na gestão de Olívio Dutra, chamando a sociedade a participar democrática e ativamente na escolha das prioridades para os investimentos públicos. Este sistema de governo foi continuado nas administrações seguintes e continua em vigor, sendo constantemente reavaliado para se adequar a novas demandas e passando a ser visto internacionalmente como um modelo de administração pública.[98][99] Também foram feitos importantes investimentos em educação, sistemas de esgotos e coleta de lixo, pavimentação de ruas e habitação popular. Entre as principais obras públicas dos últimos anos pode-se citar a duplicação ou ampliação de diversas avenidas importantes, a instalação de vários corredores de ônibus, a extensão do serviço de água para a totalidade dos domicílios da cidade, a criação da III Perimetral e a construção do viaduto da avenida Carlos Gomes.[98][100][101][102]

Bolsão de favela na entrada norte da cidade.


Capela do Bonfim

Milton Kurtz: Quasi contacto, 1989, acervo do MARGS. Exemplo da pintura portoalegrense dos anos 80, em que ela reapareceu com exuberância plástica no cenário artístico depois do esgotamento do Conceitualismo. A influência Pop, porém, permanece
Por outro lado, a cidade passou a sofrer forte pressão em muitos setores, como na segurança pública, qualidade de vida, poluição e degradação ambiental, ocupação da orla do Guaíba, equilíbrio das contas públicas, trânsito, educação fundamental, habitação e desemprego.[98][103][104][105] Para Margaret Bakos, esses problemas são em boa parte reflexos tardios do modelo administrativo castilhista praticado até os anos 40, período em que as soluções no seu entender foram sempre mais improvisadas do que devidamente planejadas, e quando os empreendimentos estavam sempre acima da capacidade de financiamento da municipalidade, gerando um efeito de bola de neve em que o endividamento público aumentava em ritmo acelerado e os problemas ficavam sempre sem uma solução completa, agravando-se com o crescimento rápido e em muito descontrolado da cidade.[106] Jacks, Goellner & Capparelli complementam dizendo que apesar dos investimentos, "a cidade do final do século reflete em seus bairros, em suas ruas e suas esquinas, as diferenças historicamente impostas pelas ações hegemônicas, onde as áreas centrais do município foram privilegiadas em relação às da periferia".[107] Refletindo sofre a evolução recente da cidade, Charles Monteiro diz que "Porto Alegre continua a defrontar-se com os desafios que o passado e o presente lhe legaram, mas parece haver, mais do que em qualquer período anterior, maior conscientização e participação da sociedade civil na discussão e na busca de alternativas viáveis para o afrontamento de todos esses problemas urbanos".[108]
Enquanto as instâncias administrativas a partir dos anos 80 procuravam reorganizar o tecido urbano em bases mais objetivas, com a criação em 1981 da Equipe do Patrimônio Histórico e Cultural, pouco depois vinculada à Coordenação da Memória Cultural da Secretaria Municipal da Cultura, iniciou-se um processo de estudo e resgate dos bens culturais de propriedade do Município de especial interesse histórico, social e arquitetônico, sistematizando os tombamentos, que haviam iniciado poucos anos antes, em 1979.[109][110] Também se reconheceu a existência do "Centro Histórico", propondo-se medidas de conservação e desenvolvimento sustentável, o mesmo ocorrendo com outras áreas já estabilizadas como os bairros da "cidade-jardim" e zonas de especial interesse cultural.[51] Os prédios antigos começaram a ser mais valorizados pela população, junto com as áreas verdes; com isso se salvaram muitas edificações seculares que estavam na lista de demolições e se criaram novos parques.[81] O caso da Capela do Bonfim foi exemplar nesse sentido. Depois de muitos anos de abandono e degradação, incendiou no que se suspeitou ser um fogo criminoso. Nele se perderam elementos importantes como o altar-mor entalhado, e, sob o pretexto de estar muito arruinada, quase foi demolida, mas a sociedade reagiu, e toda a polêmica subsequente contribuiu para marcar mais, na consciência de todos, cidadãos e poder público, o valor da memória, da arte, da história e de seus testemunhos materiais. A Capela acabou sendo tombada e restaurada em 1983.[111]
Esse apossar-se pelo povo de sua herança cultural nos anos 80 foi uma das expressões de um movimento social inteiramente renovador. A popularização de novos meios de comunicação de massa, novas tecnologias, novas formas de entretenimento e novos hábitos de consumo transformava as relações familiares e a cultura urbana,[112] e a sociedade civil começava a recobrar seu espaço de representação política e as rédeas de sua própria vida.[89] O movimento pelas Diretas Já, que explodiu em todo o Brasil entre 1983 e 1984 em grandes manifestações e ampla cobertura da mídia, no dia 21 de julho de 1983, o Dia Nacional do Protesto, parou diversas cidades importantes do país, incluindo Porto Alegre, onde apesar do grande aparato repressivo e da prisão de oito manifestantes, cerca de 12 mil pessoas se reuniram diante do Paço Municipal e depois do Palácio Piratini; em 13 de abril de 1984 a movimentação foi muito maior, com 200 mil pessoas ganhando as ruas da capital gaúcha para exigir as eleições diretas.[113] A produção artística, que havia sido mantida sob a pressão da censura, rearticulou-se sob uma forma altamente politizada, reivindicando a normalização da vida institucional e cultural brasileira. Sandra Pesavento afirma que neste período "em Porto Alegre começa o movimento local Deu pra Ti Anos 70 que comemorava o fim da década. A geração que crescera com o AI-5 e os deserdados dos anos 60 e 70 reclamavam um outro país e uma outra cidade em seus sonhos".[89]

Manifestação de professores em greve diante do Palácio Piratini, 1985. Foto de Luis Geraldo Melo

Roda de Capoeira no Brique da Redenção


Parada Livre GLBT de 2009 no Parque da Redenção

Passeata de abertura do Fórum Social Mundial de 2003

Neste novo panorama da vida urbana porto-alegrense, um dos espaços mais importantes foi o já citado bairro Bom Fim e seus bares, formando quase uma república independente encravada no coração da cidade. Ali se reuniam os principais líderes da atividade contestatória da época, freqüentadores de diferentes ideologias, que viviam utopias transformadas em estilos de vida - como os punks, os rockers, freaks, darks, junto com artistas, filósofos e literatos - das quais resultaria a definição de identidade de toda uma geração. Foi o ponto de efervescência da cena musical underground e pop, com o surgimento de várias bandas e cantores que marcaram a música local, como Os Replicantes, Bebeto Alves, Os Cascavelletes, Nei Lisboa, TNT, Graforréia Xilarmônica, Júpiter Maçã, entre outros, e que foram louvados pela crítica do Brasil.[89] Novamente Juremir Machado da Silva esclarece: "Criamos um território de combate. Ali conviviam aqueles que estavam colocando em xeque os valores sociais. Mas, mais do que isso, estava na ordem do dia a discussão de um projeto político para a sociedade". [89]
Na área cultural o que há ainda para destacar nas décadas recentes é o surgimento de uma valorosa nova geração de artistas visuais, escritores, músicos e produtores de teatro e cinema - muitos deles com propostas originais a ponto de receberem reconhecimento no estrangeiro - que trabalham ao lado de mestres já consagrados da geração anterior. Pode-se destacar neste grande, ativo e heterogêneo grupo, por exemplo, Vera Chaves Barcellos, Luis Fernando Verissimo, Borghettinho, Lya Luft, Jorge Furtado, João Gilberto Noll e Regina Silveira.[114][115][116][117][118] As universidades muito contribuíram para a dinamização da cena cultural, fomentando a pesquisa, o desenvolvimento da crítica de arte e a formação de muitos novos mestres e doutores. Além disso, foram criados vários centros culturais importantes como o Santander Cultural, a Casa de Cultura Mario Quintana, a Usina do Gasômetro e a Fundação Iberê Camargo. Também vêm crescendo o tradicionalismo gauchesco, a cultura afro e as "artes da rua" como o graffiti, o carnaval e o hip-hop.[89] Com uma infra-estrutura de dezenas de centros culturais, teatros, cinemas, museus, memoriais e galerias de arte, a cidade possui uma agenda cultural intensa durante todos os meses do ano, destacando-se alguns dos maiores eventos culturais latino-americanos, como a Bienal de Artes Visuais do Mercosul, o festival de teatro Porto Alegre em Cena e a sua já tradicional Feira do Livro, a mais antiga do país e a maior do gênero a céu aberto, além de amiudados shows de artistas internacionais.
Muitas instituições da cultura, porém, se ressentem de uma crônica falta de recursos, em especial as públicas, com prejuízo para seus serviços e equipamentos.[119] Por outro lado festejos populares tradicionais como as comemorações das Semana Farroupilha e a procissão de Nossa Senhora de Navegantes continuam atraindo grandes multidões, o mesmo que fazem as Paradas Livres GLBT e os domingos ensolarados na ponta do Gasômetro ou ao longo do Brique da Redenção, que se tornam grandes momentos de hamonioso convívio coletivo.[120][121][122] No esporte, alguns de seus nativos já conhecem uma fama internacional, como Daiane dos Santos e Ronaldinho.
Outros momentos marcantes de sua história recente foram a realização das três primeiras edições do Fórum Social Mundial, em 2001, 2002 e 2003;[123] a inclusão em 2002 do seu centro histórico no Programa Monumenta do Ministério da Cultura-BID, com apoio da UNESCO;[124] a visita do papa João Paulo II em 2005,[125] e, em sua condição de capital do estado, as repetidas passeatas e concentrações de manifestantes de todo o Rio Grande diante do Piratini para exigirem atitudes do governo estadual, como os professores e outros servidores públicos, os sem-terra e os produtores rurais.[126][127][128]
Atualmente Porto Alegre tem a maior região metropolitana do sul do país e a quarta mais populosa do Brasil, com 3 959 807 habitantes, e a terceira mais rica.[4] Recebeu inúmeras distinções, entre elas: é a "Metrópole nº1" em qualidade de vida do Brasil; recebeu na Espanha o prêmio de Cidade Educadora; é referência nacional na coleta seletiva de lixo, com 100% de recolhimento; foi a primeira cidade brasileira a implantar os Conselhos Tutelares e o Estatuto da Criança e do Adolescente; foi escolhida pela ONU, junto com outras três da América Latina, para integrar uma experiência piloto sobre Cooperação Intermunicipal; é sede do Fórum Internacional Software Livre;[1][129] e foi a única cidade fora dos Estados Unidos convidada a participar do Green Forum 2007, em Miami.[130] Ocupa a oitava posição entre as cidades mais visitadas do Brasil por turistas estrangeiros,[131] e é uma cidade-chave na dinâmica do MERCOSUL.[1] Em 2009 residem na capital gaúcha cerca de 1,4 milhões de pessoas, sendo a 11ª cidade mais populosa do Brasil.[4][132]



Referências

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